segunda-feira, 9 de julho de 2012

Para ele, o homem da minha vida

Outro dia ele me perguntou quando eu iria escrever de novo e disse que gostava das coisas escritas por mim. Ao contrário de quando qualquer outra pessoa me elogia, aquilo me deixou sem graça. Tive vontade de reescrever todos os textos de novo para deixá-los bons suficientes.

No outro dia, fiquei o tempo todo pensando que eu queria escrever algo e queria escrever para ele. Passei dias arrastando essa ideia. Abri o blog algumas vezes... Mas pensar em escrever e, pior, pensar em escrever para ele, me fez não conseguir escrever uma palavra. Hoje, me dei uma ultimato.

Eu o conheci no dia quinze de dezembro de 2006. Nunca vou esquecer essa data. Foi quando toda minha vida de catorze anos mudou, ainda que naquele dia eu não soubesse disso. Não foi difícil perceber, porém, que ele mexia comigo... Desde o primeiro momento. Me apaixonar por ele foi mais fácil ainda. Quantas vezes você conhece um cara tão educado, carinhoso e fofo assim? Eu te respondo: uma. Ele.

Nunca foi fácil, nunca mesmo. Nem no começo. Nós sempre tivemos problemas. Mas sempre valeu a pena. A primeira vez que ele sentiu ciúme de mim, fiquei feliz porque vi que ele podia gostar de mim como eu gostava dele. Vi que ele sentia algum medo de me perder ou não ficar comigo. Essa é uma sensação muito boa de se sentir quando você começa um relacionamento com alguém. Com ele, melhor ainda.

Cada coisa que eu descobria dele fazia meu coração amolecer mais. Admito que, ainda hoje, mesmo depois de tantos anos, muitas coisas que ele diz ou faz ainda fazem meu coração amolecer e eu me apaixonar mais por ele.

O tempo passou e me fez perceber que o que eu sentia era muito grande pra ser só carência ou uma paixão qualquer. O que eu sentia por ele era diferente. O que, melhor, ele me fazia sentir, sem que eu pudesse controlar, era amor. O incrível foi descobrir que ele se sentia assim também.

Amor que, durante muito tempo, tentei negar e, muitas outras, tentei fugir e tentei ir embora. Sumi de perto dele, parei de falar, apaguei os vestígios que me faziam lembrar. Mas quem consegue apagar ele da minha vida, da minha história, da minha memória e do meu coração? Por mais tempo que eu tenha ficado longe, nunca parei de pensar nele. Sabe aquela pessoa que por mais que esteja distante parece que está sempre perto? É ele para mim.

Depois de meses longe, pessoas indo e vindo, realmente entendi. Sempre foi ele. Tudo aquilo que as pessoas falam uma para as outras quando estão juntas, e muitas vezes não é verdade, com ele era. Não era paixão e nem era só amor, se você quiser saber. Era O amor. Aquele amor de uma vida. Não, aquele amor de várias vidas. Aquela pessoa que você sabe que sempre vai encontrar, porque tem que ser assim. Aquela pessoa que faz você sentir isso e realmente acreditar nisso.

Voltei. Ele voltou. Quando tudo parecia perdido na minha vida, ele voltou trazendo as cores, os sonhos e a felicidade pura e simples só por o ter por perto. Concluí que aquele vazio imenso e desgosto na vida era a ausência dele. Porque com ele por perto, o mundo pode estar desabando, mesmo assim, está tudo bem. Eu sei que vai se ajeitar. Eu tenho ele.

Depois de 2032 dias desde que eu o conheci e depois de uma primeira semana de namoro nada convencional, eu afirmo com a maior certeza do mundo: Eu te amo muito e você é o grande amor da minha vida. Ninguém consegue me fazer sentir o que você consegue. Obrigada por tudo durante todos esses maravilhosos anos e pelos próximos que ainda virão.



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